O sistema brasileiro privilegia a remuneração baseada no tratamento de doenças, ou seja, primeiro a pessoa adoece, busca o auxílio, o estabelecimento (UPA, Clínica ou Hospital) trata o indivíduo e apresenta uma fatura (para o paciente, plano ou seguro de saúde, SUS, etc.), com base na prestação desse serviço em termos de materiais e mão de obra aplicados. Em alguns casos essa simplificação didática que foi apresentada sofre alterações com a remuneração sob performance e outras modalidades que estão sendo implementadas de forma bastante oportuna.
Ocorre que são poucas as organizações que possuem atuação mais dinâmica, implementando ações que promovam a saúde da comunidade onde estão inseridas, evitando que as pessoas adoeçam e/ou minimizando a gravidade dos casos.
Em 2007, após a visita de vários hospitais nos Estados Unidos que apostam nessa prática, surgiu a ideia de implementar em um hospital cardiológico o primeiro Fitness Center dentro de um serviço de saúde aberto à comunidade. Surgiu a Academia do Coração, a qual teve inicialmente resistência de vários interlocutores que não acreditavam ser economicamente viável, ter adesão da comunidade ou ainda criar impacto positivo em seu meio.
Por outro lado, graças à visão estratégica dos seus idealizadores, a Academia do Coração possui entre seus assíduos frequentadores não apenas cardiopatas em recuperação, como também atletas amadores e profissionais, colaboradores do hospital, visitantes e membros da comunidade. Todas essas pessoas buscam pelos diferenciais da academia que envolvem avaliação médica, nutricional, física funcional, força muscular ventilatória, medicina esportiva, e reabilitação cardiopulmonar e ortopédica entre outros serviços supervisionados em um ambiente de absoluta segurança. Além de estar dentro de um hospital, o Fitness Center conta com uma sala de emergência equipada com desfibrilador e demais equipamentos de suporte.
A BIOENG acredita em projetos de clínicas e hospitais mais inclusivos, produtivos e com foco na jornada e experiência dos usuários (colaboradores, pacientes, clientes, visitantes e fornecedores). A preocupação em envolver a Bioengenharia aplicada em Projetos Arquitetônicos de Saúde, faz com que haja sinergia entre os ambientes e as emoções das pessoas, trazendo maior adesão ao tratamento ou à busca de bem estar físico, cognitivo e emocional. Todo projeto arquitetônico dentro de uma organização de saúde deve obrigatoriamente passar pela aprovação da vigilância sanitária local (PROJEVISA).
Para que a lógica atual seja substituída por melhores práticas de prevenção, é fundamental que as organizações de saúde tenham por objetivo trabalhar com projetos de clínicas e hospitais que promovam a saúde, ao invés de manter o padrão de tratamento de doenças. Um povo doente não produz à contento, sofre, diminuem-se os acessos à cidadania, além de ter um custo muito maior que atitudes positivas de aumento da qualidade de vida.
Ocorre que são poucas as organizações que possuem atuação mais dinâmica, implementando ações que promovam a saúde da comunidade onde estão inseridas, evitando que as pessoas adoeçam e/ou minimizando a gravidade dos casos.
Em 2007, após a visita de vários hospitais nos Estados Unidos que apostam nessa prática, surgiu a ideia de implementar em um hospital cardiológico o primeiro Fitness Center dentro de um serviço de saúde aberto à comunidade. Surgiu a Academia do Coração, a qual teve inicialmente resistência de vários interlocutores que não acreditavam ser economicamente viável, ter adesão da comunidade ou ainda criar impacto positivo em seu meio.
Por outro lado, graças à visão estratégica dos seus idealizadores, a Academia do Coração possui entre seus assíduos frequentadores não apenas cardiopatas em recuperação, como também atletas amadores e profissionais, colaboradores do hospital, visitantes e membros da comunidade. Todas essas pessoas buscam pelos diferenciais da academia que envolvem avaliação médica, nutricional, física funcional, força muscular ventilatória, medicina esportiva, e reabilitação cardiopulmonar e ortopédica entre outros serviços supervisionados em um ambiente de absoluta segurança. Além de estar dentro de um hospital, o Fitness Center conta com uma sala de emergência equipada com desfibrilador e demais equipamentos de suporte.
A BIOENG acredita em projetos de clínicas e hospitais mais inclusivos, produtivos e com foco na jornada e experiência dos usuários (colaboradores, pacientes, clientes, visitantes e fornecedores). A preocupação em envolver a Bioengenharia aplicada em Projetos Arquitetônicos de Saúde, faz com que haja sinergia entre os ambientes e as emoções das pessoas, trazendo maior adesão ao tratamento ou à busca de bem estar físico, cognitivo e emocional. Todo projeto arquitetônico dentro de uma organização de saúde deve obrigatoriamente passar pela aprovação da vigilância sanitária local (PROJEVISA).
Para que a lógica atual seja substituída por melhores práticas de prevenção, é fundamental que as organizações de saúde tenham por objetivo trabalhar com projetos de clínicas e hospitais que promovam a saúde, ao invés de manter o padrão de tratamento de doenças. Um povo doente não produz à contento, sofre, diminuem-se os acessos à cidadania, além de ter um custo muito maior que atitudes positivas de aumento da qualidade de vida.
Texto por Norton Ricardo Ramos de Mello, engenheiro civil, mestre em Engenharia Biomédica e PhD em Gestão de Saúde.